sábado, 28 de março de 2009

Amor:

"(...) um sentimento característico dos seres humanos."

Será mesmo ?

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Mais uma sobre aqueles triângulos.

- O dia já raiou, meu bem... Raquel ?!
Disse ele com uma voz calma e acolhedora ao mesmo tempo em que acariciava a face da menina de apenas 18 anos, olhos cor de ébano, pele clara e cabelos lisos, longos e loiros que custava
a acordar, até que sentiu o toque do seu amado e então, abandonou o mundo dos sonhos e logo se despertou.
- Bom dia, Thomas! - disse ela ainda meio sonolenta, porém com um sorriso enorme em seu rosto, estava feliz por poder acordar ao lado do homem que ama sem ter que sair correndo para se trocar e ir embora, como de costume.
- Até que enfim! - sorriu - Fiz café, quer um p
ouco?
Ela assentiu e então ele foi à cozinha bus
car uma xícara. Ao voltar, sentou-se na beirada da cama, entregou-lhe o café e ali ficou, parado, contemplando a beleza de sua amante.
Para ela, ele era tudo. Amava-o demais. Porém, para ele, ela era somente o melhor passatempo, a melhor companheira de cama, e nada mais que isto. Tratava-a com carinho, mas nem sempre c
om respeito, uma vez que roubou seu coração e não pensava em devolver, o que fazia com que ela se submetesse a ser a substituta da esposa; a outra.
A situação a deixava mal, principalmente quando a menina mulher parava para analisar os fatos, o que não gostava de fazer porque a idéia transformava o seu conto de fadas em um caso vulgar. Mas aquele homem alto, de seus 30 e poucos anos, pele morena, rosto forte e olhos azuis da cor do oceano era o homem de sua vida; seu amor e disso ela não iria abrir mão, por mais que sua conciência não estivesse limpa, ela não ia desistir de Thomas. Acreditava que o melhor da vida era o amor, e que sem ele, nada fazia sentido.
Pois bem, enquanto isso Thomas tinha
a faca e o queijo na mão, comandava a situação como um maestro comanda sua orquestra, só que não tinha ideia da peça que o futuro iria lhe pregar.
Sua esposa, Sofia, não é tão avoada quanto
aparenta ser, na verdade é mais esperta que uma raposa... E seu marido infiel não perde por esperar.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Confuso como tudo.

Abre os olhos, acorda, levanta. Abre a janela, admira o dia.
Respira fundo.
Momentos nostálgicos em frente ao espelho.

Finalmente... Chegou ? Será ?
Dúvida bate, incerteza persegue e esperança persiste em ficar. Medo visita nas horas de grande entusiasmo e se vai, mas logo, volta e nem bate à porta. Adentra sem pedir licença, tomando logo o lugar dos demais sentimentos, a não ser, do nervosismo, que é imutável.

Oscilações constantes de humor.

É, agora, este o dia-a-dia daquela, antes controlada, agora perdida, menina apaixonada.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Aquela noite de Domingo.


Um olhar, é o que me basta.
Nele, encontro verdade e mentira, felicidade e tristeza, vitória e derrota, confiança e medo.
Palavras que saem da boca, julgadas como sinceras, podem ser desmentidas; desmascaradas com só um movimento dos olhos: Quando estes, ao encontrar os meus não o encaram, não o admiram, e sim fogem, como se algo estivesse pendente; errado. Ao fazer isso, vagam pela sala mal iluminada, olham os cantos, contemplam as paredes brancas, observam o vidro da mesa e tornam a se encontrar com os meus, que fixos, buscam respostas mediante aquele clima de mistério barato regado a cerveja e fumaça de cigarro, que impregna a sala e toma conta de toda a casa.
Minha cabeça dói, mas mentalizo com força: "Me provoca, fala comigo !", e nada. Continuo presa aos olhos castanhos que me evitam na maioria do tempo e as vezes me correspondem com um ar de dúvida, como se quisesse saber o que passa na minha mente. Não falo nada, somente escuto e reflito por uns minutos: ''Seria tudo isto um teatro ?''
O tempo parece que não passa, tenho a impressão de que os segundos nunca foram tão longos, o relógio zomba da minha cara, dá a entender que deseja a minha permanência naquele local.
Então, repouso meus braços sobre a mesa, escondo meus lábios com as mãos, suspiro e espero. Tudo passa pela minha cabeça, mas me falta coragem, não acredito, mas temo. Desconfio mesmo sabendo que não deveria, minha razão e minha emoção mandam mensagens tão antagônicas que se confundem e me deixam em estado de alfa.
Tudo soa muito falso, muito vago, mas não crio conflitos; respeito.
De repente, toca o relógio, que anuncia as horas; é, enfim, uma da madrugada. Todos se arrumam, empacotam as coisas, enrolam pratos em sacolas, e em questão de minutos, abrem a porta e se vão, e só o que restou fui eu e meus pensamentos cheios de dúvidas, mas sem respostas.

sábado, 30 de agosto de 2008

Monstros invisíveis e por mim, imbatíveis.

Se sentir impotente, não há pior sensação. Ter consciência de que não pode fazer nada mesmo querendo é horrível. Nestas horas, a tristeza vem e te derruba com tudo, você pensa em várias possibilidades para solucionar o problema e vê que de nada vale pensar nelas uma vez que, no fundo, você sabe que não vai adiantar, que só está se enganando e perdendo tempo tramando planos contra monstros invisíveis e imbatíveis, e então, entra em desespero. É aí que você termina de perder o equilíbrio entre a razão e a emoção, é nesse estágio que tudo se mistura, te deixando cada vez mais confuso. É como se cada vez que pensasse no problema, você sufocasse. É isso, se sente sufocado, como se estivesse se afogando em um mar revolto, um mar de problemas, e, todos nós sabemos que problema adora companhia, nunca chega sozinho. Quando algo sai do lugar, parece que tudo a sua volta começa a desmoronar, como se toda sua vida perdesse a harmonia e passasse a tomar outro rumo. O melhor nestas ocasiões é sentar, e começar a buscar a sensatez que ainda lhe resta, fazer algo que lhe acalme e distraia também é aconselhável, se nada pode fazer pra solucionar, o jeito é esperar passar e rezar pra dar tudo certo, afinal, o futuro a Deus pertence e nele, eu confio.

Texto redigido ao som de: Storm - Lifehouse.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Sem muitas pretenções e saudade de sobra.

Bem, é aqui o começo de uma nova experiência.
Não sei exatamente o que escrever, afinal, é a primeira vez que tenho um blog. Resolvi entrar nessa onda para experimentar como é poder expor minhas idéias sem muita cobrança e até mesmo contar meu dia-a-dia; desabafar. Aliás, acho que foi esse o motivo principal, o desabafo. Ter milhares de idéias na mente sobre diversos assuntos e interesses, várias informações que podem vir a ser interessantes a algumas pessoas e não expô-las é o tipo da coisa que me irrita, gosto de comunicar, dizer a todos o que penso e, claro, escutar também opiniões, conselhos e dicas (sintam-se a vontade para, nos comentários, me ajudar a tornar este blog mais interessante).
Falarei um pouco sobre mim agora: Saudosista, sempre escuto músicas da minha época de criança, fecho os olhos e recordo dos bons momentos vividos, sorrisos, abraços, brincadeiras e colegas de maternal que nunca mais vi. Para estes, fico imaginando diferentes histórias de vida, imagino também como devem estar fisicamente hoje, onde devem estar estudando e morando. Graças ao Orkut, reencontrei alguns, vi que as imagens que criei diferem da vida real, mas mesmo assim ainda gosto de exercitar minha imaginação.
Tudo começou quando, sem muito o que fazer, resolvi olhar minhas fotos de turmas antigas, e vi que lembrava daquelas crianças, de seus nomes, vozes e hábitos, como: Usar tiara no cabelo, relógio do Power Ranger, tênis da Barbie etc.
Desde então, "imaginar o presente das crianças do meu passado", virou um passatempo, algo que me entretém e me deixa alegre, como se por alguns instantes eu voltasse a ser criança, voltasse a brincar de pique-pega, esconde-esconde, polícia e ladrão etc. Momentos simples, porém preciosos que ficam na memória e que, se Deus quiser, vou contar aos meus netos assim como os meus avós fizeram e ainda fazem comigo.
Por hoje eu encerro aqui, ao som de 'Believe - Cher', que me faz lembrar as idas à academia da minha mãe, onde eu ficava esperando e imitando-a fazer os exercícios. Ah, bons tempos que não voltam mais ..